quinta-feira, 20 de maio de 2010

alquimia

no meu antro
secreto
manipulo
o sopro
e crio
o vento
em silêncio

faço
da faísca
isca
viva
para incendiar
quebrantos

coleto
ervas
na mata
sob a constelação
de touro
transformo
metal
em ouro

adormeço quando quero
e comigo meu gato negro:
meu colo coberto de pelos...

Um comentário:

  1. é poeta mermo, o Filipe!
    Logo vi, há anos.

    Parabéns!


    www.sitiodoesso.com

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