servir
serviço
vir o ser
vir a ser
viço
poesigna
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
eterno devir
"O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje"
Heráclito de Éfeso ('Hράκλειτος ὁ 'Eφέσιος)
vou
vir
ar
me
e re
vir
ar
me
até
virar
ar
até
vir
a ser
eter
no
no
de
vir
quinta-feira, 20 de maio de 2010
alquimia
no meu antro
secreto
manipulo
o sopro
e crio
o vento
em silêncio
faço
da faísca
isca
viva
para incendiar
quebrantos
coleto
ervas
na mata
sob a constelação
de touro
transformo
metal
em ouro
adormeço quando quero
e comigo meu gato negro:
meu colo coberto de pelos...
secreto
manipulo
o sopro
e crio
o vento
em silêncio
faço
da faísca
isca
viva
para incendiar
quebrantos
coleto
ervas
na mata
sob a constelação
de touro
transformo
metal
em ouro
adormeço quando quero
e comigo meu gato negro:
meu colo coberto de pelos...
sexta-feira, 14 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sábado, 26 de setembro de 2009
teu contorno
Risos adormecidos
nossos sonhos siameses voam
margem sem fim vento
solto fio
à fora.
Imergir dos teus olhos
chuvosos
apurado
instante
[ mirante
vasto e leve
de um céu da boca purpúreo.
Um plano disperso um
dormir vigilante
deleite supremo
de todas as cores.
nossos sonhos siameses voam
margem sem fim vento
solto fio
à fora.
Imergir dos teus olhos
chuvosos
apurado
instante
[ mirante
vasto e leve
de um céu da boca purpúreo.
Um plano disperso um
dormir vigilante
deleite supremo
de todas as cores.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
se não vou ficar aqui
se não vou fica aqui
em sentido amplo vou
reduzir-me um pouco
e mais um pouco
e pouco
a pouco
virar
pó
em sentido amplo vou
reduzir-me um pouco
e mais um pouco
e pouco
a pouco
virar
pó
quinta-feira, 30 de julho de 2009
não sei mais
em tempos de incompreensão absoluta
já não sei mais para que serve a linguagem
já não sei mais para que serve
já não sei mais
já não sei
já não
já
...
já não sei mais para que serve a linguagem
já não sei mais para que serve
já não sei mais
já não sei
já não
já
...
terça-feira, 3 de junho de 2008
segunda-feira, 30 de julho de 2007
arremetendo
tenho um trem de pouso infiltrado no meu peito aéreo
já consultei médicos e versados sobre o assunto
mas nenhum plantão nem faixa preta nada para mim foi páreo
meu pulso pegou um vôo atrasado e partiu
sem espaço para o que chamam de "regresso"
nem pneumotórax nem tango argentino, manuelito
serão possíveis pra mim neste débil e impreciso momento
nenhuma manobra dará cabo
nada que possa permitir um pouso tranqüilo
nada que destrave de vez esse meu reverso
nenhum plano nem pano
mesmo que úmido
que possa secar a tempo
essa lâmina
[ navalha fatal
roubando a minha pista
roubando a minha vida
minha caixa preta
[ programada para não ser encontrada
com todas as minhas personas
com todas as minhas memórias
trago em bagagem reclusa
pressurizada
dentro de mim
e assim fui tomado de assalto
sob esse mau tempo
e dou início à secreta e forçosa viagem
de duvidosa decolagem
e aterrissagem
misteriosamente
[ in
d
efi
n
ida
já consultei médicos e versados sobre o assunto
mas nenhum plantão nem faixa preta nada para mim foi páreo
meu pulso pegou um vôo atrasado e partiu
sem espaço para o que chamam de "regresso"
nem pneumotórax nem tango argentino, manuelito
serão possíveis pra mim neste débil e impreciso momento
nenhuma manobra dará cabo
nada que possa permitir um pouso tranqüilo
nada que destrave de vez esse meu reverso
nenhum plano nem pano
mesmo que úmido
que possa secar a tempo
essa lâmina
[ navalha fatal
roubando a minha pista
roubando a minha vida
minha caixa preta
[ programada para não ser encontrada
com todas as minhas personas
com todas as minhas memórias
trago em bagagem reclusa
pressurizada
dentro de mim
e assim fui tomado de assalto
sob esse mau tempo
e dou início à secreta e forçosa viagem
de duvidosa decolagem
e aterrissagem
misteriosamente
[ in
d
efi
n
ida
quarta-feira, 18 de julho de 2007
sinal fechado
sinal fechado
margaridas varrendo o doido varrido
ave nu singular
ave nada
ave nida
ave nu singular
ave nada
ave nida
a penumbra formada pela marquise
e a vista de uma pasta caída
seria uma pista no meio da via?
seria uma via no meio da pista?
seria uma vida?
caminhar pela faixa depredada de pedestres
e a calçada fragmentada
costurando leves acenos
a espera de breves assuntos
domingo, 1 de julho de 2007
identidade
do resto que se desfez de mim
há pouco não sei mais
do que ficou sobre
uma máscara é tudo
e aqui retornei
sem rosto
sem nome
e do reflexo de outro
me fiz espelho
como o estrangeiro nômade
que todos escondemos
nos esc(ombros) do umbigo
por ser eu parte deste todo desconhecido
vou comer luz
para reencontrar em silêncio
aquilo que só deus sabe
há pouco não sei mais
do que ficou sobre
uma máscara é tudo
e aqui retornei
sem rosto
sem nome
e do reflexo de outro
me fiz espelho
como o estrangeiro nômade
que todos escondemos
nos esc(ombros) do umbigo
por ser eu parte deste todo desconhecido
vou comer luz
para reencontrar em silêncio
aquilo que só deus sabe
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